Fala-se em mineração de astros e corpos celestes para suprir missões espaciais. Nesse caso, a extração e o refinamento de minérios, como ferro, titânio, e a coleta de compostos, como a água, seriam feitos mesmo lá, no espaço sideral.
Em outras palavras, tripulações não teriam que viajar rebocando materiais como se estivessem indo a regiões totalmente inóspitas. Sabemos que completar missões exige uma infinidade de recursos. Agora, a prática de excursões tropeiras estão sendo questionadas.
Significa que tal possibilidade de garimpar astros e pequenos corpos celestes minimiza dificuldades em missões espaciais do futuro. Mas será isso possível?
Garimpo de asteroides
De início, testes com robôs definem se é possível extrair metais preciosos de asteroides, por exemplo. O garimpo em asteroides deixou de ser apenas menção. A pesquisa agora começa a ganhar corpo, com a certeza de que sondas podem se fixar nesses corpos.
Anteriormente o sonho foi considerado distante, mas, agora, conta-se com investimentos nessas pesquisas. É possível pensar em como aderir os robôs às rochas, minerar, processar, e por fim, transportar os produtos desejados.
Esse trabalho tem em vista, além de suprir missões Universo afora, abastecer necessidades principalmente terrestres. Com a criação de novos produtos a cada dia, faz-se necessário pensar em providenciar insumos.
Começar pequeno
Uma das ideias, portanto, é trazer do espaço recursos para serem processados e consumidos aqui. Isso, segundo estudos, pode ser feito em um futuro em que a fabricação de produtos como celulares e carros tiver sua matéria-prima se esgotando.
Realizar tais peripécias será de grande valia, mas isso começará em órbitas mais próximas do nosso planeta. Mesmo a simples tração de matéria-prima será útil, havendo, aqui, escassez de material.
Sendo totalmente honestos, nós desejamos ter, sempre à mão, recursos que vão surgindo. Eles se tornam uma necessidade. Você concorda?