Um meteorito pode custar caro, mas não tão caro quanto um metal precioso. Você já notou que o valor monetário de alguns itens é estimado de forma diferente da usual? Isso acontece de acordo com o significado pessoal que lhes é dado, e não de acordo com o preço de mercado, que vemos por aí.
É comum, mas não acontece todo dia, de você ficar sabendo que um “pedaço do céu” caiu no seu quintal, ou mesmo perfurou alguma janela ou telhado. Já imaginou segurar em suas mãos um fragmento vindo do espaço? Qual seria a sua sensação?
Nem todos ficariam chateados em ter parte da casa danificada por um objeto que foi impulsionado para a nossa atmosfera. Só tem que torcer para, se vier, não cair na sua cabeça!
Para quem gosta de História ou de Astronomia, por exemplo, aquele fragmento acaba sendo um documento, um indício, uma prova viva da dinâmica do universo. Em outra hipótese, um pedaço de rocha dessa origem pode ser vendido!
Se você pesquisar, vai saber sobre colecionadores desses fragmentos. Avaliação de um especialista aponta se são frações da Lua, de planetas ou de outros corpos celestes. Aí, para vendê-los, basta anunciar e esperar que o oferecido chegue ao valor que você espera receber com o seu rico achado.
Esses pedaços reais do céu são avaliados não por ser uma raridade em termos de minério, como os metais e as pedras preciosas. Meteoritos são materiais comuns no espaço, mas a raridade estará no evento, no fato de terem vindo parar, por exemplo, na porta da sua casa. O preço que o outro pagar e que você receber dependerá principalmente do valor pessoal dado por vocês.
Ou seja, a oferta do comprador pode ser alta se ele estiver muito interessado e também se você quiser receber mais e tiver paciência para esperar uma boa oferta.
Você ainda terá a opção de tirar parte do seu meteorito e guardar para si, de lembrança. Será uma prova concreta do seu contato com um fato da astronomia, que você ouve falar ou até estuda a fundo!
Qual seria sua reação ao olhar um fragmento do espaço?