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Artigos informativos: tudo sobre planetários, estímulo ao conhecimento, educação e eventos astronômicos

Novidades & Artigos

Confira curiosidades e as últimas novidades no universo da astronomia

12 set
Cosmologia

O cinturão de asteroides se localiza em uma região de pequenos corpos celestes. Fica entre as órbitas de Marte e Júpiter e desperta a atenção dos cientistas há décadas. O estudo desse fenômeno e seu monitoramento são constantes.

Imagine um lugar no sistema solar realmente repleto de asteroides. Pois bem: encerrando a fileira de planetas rochosos a partir do Sol — Mercúrio, Vênus, Terra e Marte —, há uma ciranda. Nessa órbita badalada, os rochedos cósmicos se reúnem.

O estudo do cinturão de asteroides pode começar tendo algumas perguntas em mente. A curiosidade pode partir da possibilidade de formação de um planeta ou o risco de dissolução desses asteroides do cinturão. Verifiquemos isso!

Cinturão vai se tornar um planeta?

Entender a formação do cinturão de asteroides permite responder perguntas. Durante a formação do sistema solar, a região entre Marte e Júpiter poderia conter matéria para criar um planeta. Mas a gravidade de Júpiter e a força de marés do Sol impediram a agregação desses corpos celestes em um único planeta. 

As condições do cinturão, dessa forma, fizeram com que os pequenos asteroides colidissem e se fragmentassem. Formou-se o cinturão que observamos hoje. Os processos de formação, em geral, mostram que essa comunidade de corpos celestes não se tornará um planeta.

Funções da comunidade de asteroides

Apesar da impossibilidade de se formar um planeta nessa região, o cinturão de asteroides ainda tem um papel importante em nosso sistema solar. Esses corpos celestes são remanescentes da formação do sistema solar, e sua composição rica em metais e minerais pode fornecer informações valiosas sobre a origem da Terra e outros planetas. Além disso, acredita-se que alguns asteroides possam conter água congelada e outros recursos que poderiam ser explorados no futuro, tornando-se áreas de interesse para a exploração espacial.

No entanto, não podemos ignorar os riscos apresentados pelo cinturão de asteroides. O tamanho e a quantidade desses corpos celestes representam uma ameaça potencial a planetas próximos, como a Terra. Uma colisão de grande escala pode ter consequências desastrosas, capazes de causar extinções em massa e alterações significativas no clima. Por essa razão, os cientistas estão constantemente monitorando os asteroides próximos à Terra e desenvolvendo estratégias para mitigar os riscos e proteger nosso planeta.

Mesmo que não haja a possibilidade de que o cinturão se torne um planeta, é indiscutível a importância de estudos e de monitoramento dele. Dessa forma, as pesquisas não irão parar. Que tal você acompanhar os estudos a respeito? Compartilhe este artigo!

06 set
Descoberta

Imaginar a presença de um objeto interestelar na Terra ou em sua vizinhança desperta interesse e curiosidade. Por muitos anos, tais objetos eram considerados apenas um tema explorado pela ficção científica. Mas descobertas recentes revelam acontecimentos reais.

Ouvir falar em objeto interestelar nos lembra o cinema. Alguma espaçonave guiada por seres inteligentes invadindo a vizinhança da Terra, seguida de muitas, absorvem a atenção e a curiosidade. Mas, aqui, estamos falando de corpos celestes naturais.

Recentemente, descobriu-se o primeiro objeto interestelar a visitar nosso sistema solar, chamado Oumuamua. O fato abriu as portas para inúmeras teorias e discussões quanto à sua origem, composição e influência na Terra. Vamos conferir as diferentes teorias em relação aos objetos interestelares presentes na Terra?

Presença de objeto interestelar no sistema

Considerando evidências científicas que sustentam a presença de objetos interestelares na Terra, Oumuamua, descoberto em 2017, foi o primeiro objeto de origem interplanetária identificado dentro de nosso sistema solar. Sua forma peculiar e trajetória incomum sugerem que ele não pertence ao nosso sistema. Além disso, estudos recentes apontam para a possibilidade de existirem outros objetos interestelares ainda não detectados em nosso meio.

É preciso ponderar sobre a explicação alternativa mais plausível para esses objetos: fenômenos astronômicos naturais. Eventos como a captura gravitacional e os encontros próximos com outros planetas podem gerar objetos com características similares aos objetos identificados como interestelares. Assim, é fundamental considerar que nem todo objeto incomum no espaço necessariamente provém de fora do nosso sistema.

Algumas teorias de objetos interestelares

Dentre as teorias mais especulativas sobre a presença de objetos interestelares na Terra está a ideia dos panspermias, ou seja, a possibilidade de que a vida possa ser transportada de um sistema planetário para outro por meio desses objetos. Tal hipótese é baseada na crença de que microrganismos ou materiais biológicos podem sobreviver a longas jornadas pelo espaço e, eventualmente, colonizar planetas hospedeiros. Apesar de controversa, essa teoria desperta a imaginação científica e desafia a compreensão atual sobre a possibilidade de origem da vida.

Outra teoria relacionada aos objetos interestelares é a da sonda alienígena. Alguns cientistas e entusiastas da ufologia especulam que esses objetos poderiam ser algum tipo de sonda enviada por uma civilização extraterrestre para explorar e estudar nosso sistema solar. Embora interessante, essa teoria carece de evidências concretas e permanece mais no campo da conjectura.

Embora a descoberta de objetos interestelares em nosso sistema solar possa parecer apenas um tema de ficção científica, as evidências científicas sustentam a realidade de sua presença. Ainda assim, é necessário avaliar com cuidado as diferentes teorias relacionadas a esses objetos, buscando embasamento científico e coerência lógica. Você achou isso interessante? Comente!

01 set
Astronomia

Lua: por que ela muda de cor?

A Lua é um dos corpos celestes mais fascinantes e misteriosos do nosso sistema solar. Ao observar o céu noturno, muitas vezes nos deparamos com a surpreendente mudança de cor da Lua, que vai desde um branco brilhante até tons avermelhados ou alaranjados. Esse fenômeno intrigante desperta a curiosidade de muitos.

Nosso fiel companheiro noturno é objeto de admiração e fascínio. Observar seu brilho prateado ou amarelado é um espetáculo que encanta a todos. Entretanto, em algumas ocasiões, podemos presenciar a tal mudança em sua coloração.

Ah, a Lua! Ela sempre nos fascina com sua beleza misteriosa e seu brilho suave. Ela parecer ter diferentes cores é como se decidisse usar um vestido novo a cada noite. Mas por que isso acontece? Vamos explorar esse fenômeno intrigante e descobrir os segredos por trás da lua que muda de cor?

Cores da Lua: efeitos do ambiente

Primeiramente, é importante compreender que a coloração da Lua pode variar devido a diferentes fatores. Um desses fatores é a atmosfera terrestre. Quando o observador está próximo do horizonte, a luz passa por uma camada mais densa de moléculas de ar, criando um efeito de dispersão. Esse fenômeno, conhecido como espalhamento de Rayleigh, faz com que a luz seja espalhada em todas as direções e resulta na tonalidade avermelhada que a lua pode adquirir durante um eclipse, por exemplo.

Outro fator relevante é a presença de partículas suspensas na atmosfera, como poeira, poluição ou mesmo cinzas vulcânicas. Essas partículas, com seu tamanho e composição específica, podem filtrar diferentes comprimentos de onda de luz, resultando em uma tonalidade específica na Lua. Por exemplo, a presença de cinzas vulcânicas após uma erupção pode ocasionar uma cor acinzentada ou até mesmo marrom-avermelhada.

A mudança de cor é só por efeitos da atmosfera?

A coloração da Lua também pode ser influenciada por fenômenos naturais como incêndios florestais ou tempestades de areia e poeira. Nesses casos, a quantidade de partículas suspensas na atmosfera aumenta consideravelmente, tornando a coloração da Lua mais intensa.

No entanto, é importante ressaltar que nem sempre a mudança de cor da Lua está relacionada com fenômenos atmosféricos. Às vezes, a percepção de uma lua de cor diferente pode ser resultado de ilusões de ótica ou mesmo de condições específicas de observação, como a qualidade do telescópio utilizado ou a influência de outros objetos celestes.

Compreender os elementos que envolvem a coloração da Lua nos ajuda a apreciar ainda mais o espetáculo celestial. Os efeitos que envolvem a visão da Lua se transformam. Portanto, sempre que presenciamos uma mudança na coloração lunar, podemos nos questionar sobre as várias possibilidades que a ciência nos proporciona para explicar esse fenômeno. Isso te fascina também? Compartilhe!

29 ago
Astronomia

A Nebulosa do Anel é um exemplo de fenômenos celestes que podemos testemunhar. Temos a atuação da Astronomia para explorar as vastas extensões do Universo, aliás. Os avanços da tecnologia, com James Webb, permitem isso.

Estágios finais da evolução estelar são aparentes. O ciclo de vida das estrelas e o destino que aguarda o nosso Sol estão inscritos ali. Além disso, a beleza das cores e da estrutura da Nebulosa do Anel é de encher os olhos.

A Nebulosa do Anel, a Messier 57 ou M57 está a aproximadamente 2.000 anos-luz da Terra. Ela é o que resta de uma estrela. Vamos ver o que o Telescópio Espacial James Webb trouxe de novidade sobre a nebulosa?

Luz da nebulosa: análises

Possuímos detalhes de dentro da Nebulosa do Anel que antes não eram vistos. Há calor no conjunto, e diferentes elementos emitem luz. Algo semelhante a um tubo cilíndrico dentro da nebulosa indica um processo físico complexo.

A capacidade do James Webb vai além do visual. O Espectrógrafo de Infravermelho Próximo analisa a luz emitida por diferentes elementos da nebulosa. As assinaturas espectrais informam sobre composição química, temperatura e densidade de gás e poeira.

Mecanismo de estudo físico

O Instrumento do Infravermelho Médio observa a emissão térmica dos grãos de poeira presentes. Isso mostra os processos físicos que ocorrem. Cruzar dados de  vários instrumentos esclarece sobre a evolução da nebulosa, inclusive.

Tais investigações são de suma importância no avanço do nosso conhecimento do Universo. James Webb contribui para isso. Com as suas capacidades ​​e a riqueza de dados, a nossa compreensão do cosmos atinge níveis sem precedentes.

O extraordinário percebido recentemente surpreende cientistas e entusiastas da Astronomia. Conseguem-se detalhes e cores. Não é incrível?

08 maio
Astronomia

As  aulas de aprofundamento das sessões de planetário (Sessão Betelgeuse), são desenvolvidas a partir dos temas apresentados nos filmes, com a finalidade de melhor significar os conteúdos científicos apresentados. Para auxiliar nesta atividade, são utilizados alguns modelos didáticos para o ensino de Astronomia.

A seguir, são relacionados os filmes com os possíveis assuntos a serem tratados, de acordo com a faixa etária indicada:

O SEGREDO DO FOGUETE DE PAPELÃO

 Indicado para crianças de 4 a 10 anos

Explica-se ao aluno a diferença entre a ficção e o mundo real, uma vez que os personagens saem facilmente da Terra viajando num foguete de papelão pelo Sistema Solar. Provoca-se reflexões sobre as dificuldades de sobrevivência fora da Terra e das condições ambientais mais relevantes dos outros planetas de nosso Sistema Solar.

– De 4 a 6 anos:

Antes da exibição do filme, as crianças são preparadas por meio de uma explicação sobre o roteiro da estória, objetivando uma melhor compreensão do conteúdo.

– De 7 a 10 anos: 

Conteúdos a serem abordados: Localização no Universo (Terra, Sistema Solar e Galáxia); Escala de distância entre os planetas; Composição dos planetas telúricos (rochosos) e jovianos (gasosos); Ordem e tamanho dos planetas do Sistema Solar; Conceito atual do Sistema Solar; Questionamentos (perguntas e respostas);

MEDINDO O CÉU

Indicado a partir de 10 anos

Conteúdos que podem ser abordados a partir do conteúdo do filme: medidas de distância no Universo: ano-luz; comparação de distâncias no Sistema Solar, das estrelas e das galáxias; dimensões no Universo; conceitos de galáxia, aglomerados estelares e nebulosas; a Via Láctea; o telescópio espacial Hubble.

AVENTURA NO SISTEMA SOLAR

Indicado a partir de 10 anos

Conteúdos que podem ser abordados a partir do conteúdo do filme: caracterização dos principais componentes do Sistema Solar: planetas, satélites naturais, cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter, cinturão de Kuiper, planetas anões, cometas; novo conceito de Planeta.

DOIS PEDACINHOS DE VIDRO

Indicado a partir de 12 anos

Conteúdos a serem abordados: Localização no Universo (Terra, Sistema Solar e Galáxia); Tipos de telescópios; Importantes personagens da ciência (Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Issac Newton, Edwin Hubble, entre outros); Teoria Geocêntrica e Teoria Heliocêntrica; Sistema Binário de Estrelas; Espectro das estrelas; Expansão do Universo; Questionamentos (perguntas e respostas);

DE VOLTA PARA A LUA PARA FICAR

Indicado a partir de 12 anos

Conteúdos a serem abordados: volta do interesse do homem pela Lua – o que é a missão Google Xprize; missões à Lua; caracteristicas do relevo Lunar; origem e formação da Lua, questionamentos (perguntas e respostas).

O CÉU DAS QUATRO ESTAÇÕES

Indicado a partir de 7 anos

Este programa é apresentado em todas as sessões de planetário  apresentadas para as faixas etárias a partir de 7 anos.

Conteúdos a serem abordados: Localização no Universo (Terra, Sistema Solar e Galáxia); noções de observação do céu estrelado; conceito de constelação; Como reconhecer, no céu, os planetas visíveis sem auxílio de telescópios e algumas contelações; relação dos movimentos de rotação e translação terrestres com o aparecimento das constelações durante o ano e o movimento aparente do céu;  O mecanismo das estações do ano; Questionamentos (perguntas e respostas).

01 maio
Astronomia

A educação ocorre ao longo de toda a vida de uma pessoa. Segundo M. Lucia Bianconi e Francisco Caruso,

“Existem três diferentes formas de educação: educação escolar formal desenvolvida nas escolas; educação informal, transmitida pelos pais, no convívio com amigos, em clubes, teatros, leituras e outros, ou seja, aquela que decorre de processos naturais e espontâneos; e educação não-formal, que ocorre quando existe a intenção de determinados sujeitos em criar ou buscar determinados objetivos fora da instituição escolar. Assim, a educação não-formal pode ser definida como a que proporciona a aprendizagem de conteúdos da escolarização formal em espaços como museus, centros de ciências, planetários ou qualquer outro em que as atividades sejam desenvolvidas”.

Dierking (2005) salienta que os Museus, Centros de Ciências e outros ambientes que fogem do convencional das salas de aulas, são os centros da revolução da aprendizagem. Isso porque esses ambientes apresentam características diferentes das que encontramos nas escolas. Quando os visitantes chegam a esses lugares, encontram um local diferente do seu cotidiano, e ao interagirem com os objetos e atividades oferecidos por esses ambientes expõem sua vontade de conhecer e aprender mais sobre algo.

Espaços não formais de ensino como planetários, muito estimulantes à transmissão de conteúdos, pois proporcionam uma aprendizagem “significativa”. Ausubel (1982) propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.

No Planetário tal significação começa a partir do encantamento que a Astronomia, principal tema dos mesmos, exerce sobre a maioria das pessoas. Trata-se de uma ciência diferente das demais, pois encanta o público. Quem não gosta de contemplar o céu estrelado, longe da iluminação das cidades? Assim, os planetários utilizando a simulação do céu estrelado como principal recurso didático, tem um alto poder de convencimento pela emoção.

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